Caminhões têm que estacionar nas calçadas para descarregarem mercadorias nas lojas
Na última semana, os vereadores Maria Cecília Opípari (PSB), Waldemar Lemes Filho (PMDB) e Rogério Andrade (PPS) se reuniram com comerciantes da avenida João Pinheiro. O objetivo foi discutir a implantação da 3ª faixa e as dificuldades enfrentadas por pedestres e motoristas após a intervenção.
Segundo a vereadora Maria Cecília, a reunião foi feita depois que vários comerciantes estiveram na Câmara para relatar problemas que vêm ocorrendo nas últimas semanas. “Fomos procurados na Câmara e resolvemos fazer uma visita para verificar como é o dia-a-dia dos comerciantes depois da implantação 3º faixa”, contou a parlamentar.
Além da pouca visibilidade para os motoristas que entram nos estacionamentos das lojas ou estacionam nas calçadas e precisam voltar para a avenida, outros problemas relatados pelos comerciantes são a utilização da 3ª faixa por veículos em alta velocidade e o fato de não existir espaço suficiente para os carros estacionados em 45º. Outro problema é a dificuldade encontrada pelos fornecedores, que precisam descarregar os caminhões nos estabelecimentos localizados na avenida.
Para Ciça, é preciso um estudo para avaliar todas essas questões, pois como está não dá para continuar. “São inúmeros transtornos que vêm ocorrendo na João Pinheiro. A 3ª faixa era para ser utilizada apenas por ônibus e charretes, mas não é isso que está acontecendo. Carros em alta velocidade estão usando o espaço e colocando em risco a vida das pessoas. Outros grandes problemas são os carros estacionados nas calçadas, que ficam metade fora da vaga, e também a falta de um local para carga e descarga. Alguns veículos têm que estacionar nas calçadas para entregar as mercadorias. É preciso uma solução urgente”, declarou a vereadora.
Diante das reclamações, os vereadores pedem a sensibilidade do secretário municipal de Defesa Social em repensar a situação. Além de verificação no tamanho dos estacionamentos, eles sugerem a colocação de placas de carga e descarga. “Foi implantada essa medida para desafogar a avenida, mas não resolveu e causou, ainda, outros problemas. Então é preciso repensar a questão. Pedimos uma atenção especial do Executivo”, concluiu Ciça.